Muitos indivíduos (Afro-indígenas, LGBTQIAP+, mulheres, etc..) sofreram ao longo do século XX um processo de apagamento. Participe da nossa pesquisa! Gostaríamos de saber qual personagem histórico do Estado do Rio de Janeiro você gostaria que fizesse parte do projeto Biografias (In)visíveis?
A pesquisa estará disponível até o dia 20/05.
Coordenado por Alessandra Tavares, Max Oliveira e Natália Peçanha, três historiadoras/es que realizam pesquisas sobre a Pós-abolição, e que vêem promovendo uma aproximação com a História Pública e Digital, o projeto busca realizar a produção de minibiografias afetivas que promovem, não as histórias de personagens de amplo conhecimento da sociedade, mas resgatar as histórias de indivíduos que construíram coletivamente as histórias do estado e que foram alijados do ensino formal.
O projeto dialoga, portanto, com uma historiografia que pensa o recorte temporal proposto, não limitado ao imediato 13 de maio. A perspectiva do pós-abolição estende-se à toda luta por liberdade advinda das experiências dos egressos da escravidão afro-indígena, que nos chegam até hoje, através de suas lutas pelo direito de (re)existir, inclusive através de suas identidades de gênero e sexualidade; pelo direito ao lazer; às manifestações culturais; e a luta por direitos trabalhistas e civis.
Os resultados do projeto, neste sentido, dialogarão com pesquisas que contemplam grupos sociais marginalizados, apagados da História do Brasil e do nosso Estado. Por meio de imagens, textos dinâmicos e links de pesquisa, a ferramenta pode ser utilizada como auxílio a professores e estudantes na compreensão da diversidade de personagens e a multiplicidade de identidades de sujeitos históricos que não estão presentes nos livros didáticos.
O site criado, será alimentado por uma equipe de pesquisadoras/es interessadas/os na ampliação do alcance de pesquisas em um movimento de História Pública em diálogo com as perspectivas da História Digital. O site será um instrumento de consulta para a ampliação de conhecimentos a respeito das histórias de sujeitos ausentes nos materiais tradicionais utilizados na educação formal. Além de ser, um mecanismo de promoção de resgates de memórias, construção de identidades e o empoderamento de jovens e demais interessados a respeito de questões que atravessam pessoas negras, indígenas, e a comunidade LGBTQIAPN+.